AIMA

Associação Indígena Matis

A Associação Indígena Matis (AIMA) foi fundada em abril de 2008, na cidade de Atalaia do Norte, após a validação do nosso povo nas aldeias Beija Flor e Aurélio, localizadas no Rio Ituí. Desde a sua criação, a AIMA tem como objetivo principal promover a implementação de políticas públicas para o povo Matis e fortalecer nossas tradições e autonomia. Somos uma das organizações de base da UNIVAJA e representamos cinco aldeias situadas no Rio Branco, na Terra Indígena Vale do Javari: Kudaya, Tawaya, Paraíso, Tëxë Wasa e Nova Geração. Temos sede própria e seguimos em nossa missão de manter a nossa identidade e fortalecer a união entre nossas aldeias.

Antigas coordenações:

Bushe e Cuni, Makë Turu e Makë Tsiken, Makë Turu e Dama Jacinaldo, Makë Bush e Pixi Kata, Pixi Kata e Binin Armando, Tumi Make e Binin Carlos.

Coordenação atual:

Damba e Tupa Shunu.

Contato

aimamatis1@gmail.com.

A logo da AIMA é carregada de significados representativos do nosso povo. Ela contém elementos importantes para os Matis, como a zarabatana, a tiara, pinturas corporais e a imagem de um ancião (darasibo). Esse ancião é Tumi Bëxuru, conhecido como um grande caçador e contador de histórias, que representa a sabedoria e a resiliência de nossa cultura. Os grafismos desenhados na tiara de Tumi referem-se a Tsasibo e Dëshan Mikitbo, elementos essenciais para nossa identidade.

Desde a sua fundação, a AIMA contou com várias coordenações que contribuíram para o fortalecimento de nossas aldeias e nossos direitos. Entre as antigas coordenações, destacam-se Bushe e Cuni, Makë Turu e Makë Tsiken, Makë Turu e Dama Jacinaldo, Makë Bush e Pixi Kata, Pixi Kata e Binin Armando, e Tumi Make e Binin Carlos. Atualmente, a coordenação da AIMA está a cargo de Damba e Tupa Shunu, que seguem em nossa luta para garantir melhores condições de vida para o povo Matis e preservar nossa cultura.

Na AIMA, promovemos e fortalecemos a nossa cultura de diversas maneiras, apoiando e organizando festas tradicionais, como a festa da tatuagem e a colheita da semente de tatxik e do curare. Realizamos também o etnoturismo, levando visitantes para conhecer capoeiras antigas e aprender sobre nossa história e nosso modo de vida.

Além disso, promovemos oficinas de audiovisuais, construção de canoas e capacitação de professores indígenas, garantindo que nossos saberes sejam registrados e transmitidos às novas gerações. Atuamos na incidência e acompanhamento de políticas públicas de educação, saúde e saneamento básico, e colaboramos em projetos de proteção territorial e dos povos isolados, realizados em parceria com ONGs e órgãos públicos.

Faixa Faixa
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